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Fases da adicção em drogas: passando da negação à aceitação?


As fases da adicção em drogas podem ser subdivididas em momentos claros, por mais que suas características próprias mudem muito de pessoa para pessoa, baseadas nos motivos de seu uso e da possível tolerância do organismo da mesma para a droga.

Neste conteúdo, vamos mostrar a você que o abuso de drogas psicoativas atravessa séculos, além de explicar de forma detalhada quais são as fases das adicção em drogas. Leia conosco e compreenda como esse processo ocorre. Vamos lá!

O abuso de drogas atravessa séculos

A busca por um estado alterado de consciência sempre acompanhou a história evolutiva do homem. Um claro exemplo disso são as tradições xamânicas, ainda hoje praticadas em diferentes partes do mundo, nas quais as “viagens extáticas” do xamã da tribo têm a missão de colocá-lo em contato com locais de “outro mundo”.

A alteração do estado de consciência, um pré-requisito essencial para a realização do ritual, pode ser induzido de várias formas.

Como é o caso do uso de Ayahuasca, muito difundida no Brasil não somente em tribos indígenas, já chegando também à sociedade moderna como uma “droga natural” com efeitos altamente psicoativos e alucinógenos que podem durar até 10 horas seguidas.

Quais são as fases da adicção em drogas?

Afinal, quais são as fases da adicção em drogas? Como podemos perceber com o tópico anterior, o uso de substâncias psicoativas e alucinógenas atravessa séculos, sendo para buscar inspiração superior ou somente para uso recreativo de forma disfarçada.

Em seguida, você lerá informações caracterizadas em 4 etapas principais, essas que são consideradas as fases da adicção em drogas. Leia conosco:

1. Fases da adicção em drogas: o uso recreativo de substâncias

Se o homem sempre se mostrou interessado e em busca de outros estados de consciência, podemos considerar a condição de abuso da droga como o resultado final, e não necessariamente determinado, de um deslizamento progressivo ao longo de um continuum que caracteriza a abordagem.

Portanto, o início se torna muito mais algo recreativo, ou seja, não o uso da droga em si pela necessidade da mesma, mas pela curiosidade ou vontade de vivenciar o efeito alucinógeno que a mesma causa.

2. Fases da adicção em drogas: o uso de drogas para alcançar objetivos

Com a próxima etapa, a abordagem de substâncias se torna problemática porque são usadas para atingir um determinado objetivo que a pessoa não pode alcançar de forma independente, ou pelo menos está convencida disso.

Fumar para poder relaxar e dormir, beber álcool para ser mais desinibido e conseguir conversar com alguém sem medo e cheirar cocaína para ter um desempenho sexual ideal são exemplos.

A consequência do uso problemático de substâncias é que quanto mais o sujeito às utiliza para atingir seu objetivo, menos depende de estratégias e recursos individuais, que vão se debilitando e enfraquecendo, empobrecendo quase completamente a pessoa.

3. Fases da adicção em drogas: o abuso de substâncias

Movendo-se ao longo do continuum, encontramos o abuso de substâncias, que se caracteriza pelo uso recorrente e massivo da substância, mesmo em situações de alto risco para a segurança da pessoa, causando desconforto e comprometimento do sujeito, dificuldades interpessoais e incapacidade de cumprir as principais tarefas relacionadas ao seu funcionamento social.

4. Fases da adicção em drogas: a dependência química

Por fim, no final do continuum, encontramos a dependência química, que é uma forma de escravidão, de endividamento contínuo com a substância e seus efeitos. É, portanto, um conjunto de fenômenos cognitivos, comportamentais e fisiológicos decorrentes do uso repetido de uma substância.

Esta síndrome é caracterizada por:

  • Desejo intenso e irreprimível de ingerir a substância;
  • Pela dificuldade em controlar o seu uso em termos de início, duração do consumo e quantidade;
  • Pela persistência no seu uso constante, apesar das evidentes consequências nefastas para o sujeito;
  • De um aumento na tolerância, ou seja, da necessidade de doses cada vez maiores serem utilizadas para obter o efeito originalmente produzido com doses menores;
  • E, finalmente, pelo início da abstinência quando o uso da substância é suspenso ou reduzido.

Como passar da negação à aceitação?

E como uma pessoa pode notar que passou de usuário para dependente químico? Bem, quando esse mesmo notar, já será tarde demais, e a pessoa deverá ter uma força interior muito apurada para aceitar tal condição.

Por isso, é sempre indicado que amigos, familiares e próximos do dependente busquem conversar com o adicto de forma calma, buscando mostrar que há uma saída para seu vício, por mais que o mesmo acredite que não. Até a próxima!

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