internação compulsória

Internação Compulsória – Clínica de Internação Compulsória

Internação Compulsória: Tudo o que você precisa saber!

Em 2020 o mundo passou por vastas complicações mundiais com a chegada da Covid-19, e com isso, houve um aumento significativo no uso de drogas, crescendo 30% no consumo comparado a 2009. Consequentemente o número de internações cresce frequentemente, menos para quem vive em situações extremamente precárias nas ruas. A negligência a mente e ao corpo são um dos sinais provocados pelo uso excessivo do produto, além de fazer com que o adicto viva em estado de negação. 

A dependência química é uma prática constante que leva uma pessoa a viver em um círculo vicioso, inicialmente a droga é usada como forma de provocar euforia, alegria e bem-estar. Contudo, com o passar dos meses o indivíduo não irá conseguir parar sozinho. Os sintomas de abstinência serão perceptíveis, fazendo com que o usuário de drogas entre em estado de negação. Não assumir o problema acumula o estado de dependência, você sabia disso? A dependência química é uma doença crônica, progressiva e sem cura, ou seja, além de não ter cura e ser crônica, é também progressiva. 

A progressividade no consumo faz com que a saúde física e mental do adicto se torne ainda mais delicada, provocando problemas psíquicos e físicos extremamente graves. Você deve estar se perguntando, como ajudar uma pessoa que vive em situações extremamente precárias e que não tem condições financeiras suficientes para iniciar a reabilitação? Hoje o Grupo Aliança pela Vida apontará uma possibilidade no tratamento contra a dependência química. Preparados para continuar a leitura? Acompanhe!

O que é internação compulsória?

 

Atualmente, a internação compulsória é uma das possibilidades no tratamento contra a dependência química e alcoólica. Tudo acontece por meio de um juiz responsável da vara familiar, e com o auxílio de um laudo médico. Imagine que uma pessoa viva em estado de extrema dependência química, todavia, os familiares não encontram formas para intervir na internação. As suas condições financeiras são extremamente baixas, tornando-se impossível realizar o procedimento. 

O adicto vive em estado de calamidade, mora nas ruas, comete furtos e roubos, tem graves crises de abstinência e constantemente corre risco de vida. Os familiares ficam preocupados e então buscam ajuda por meio da lei, após o pedido ser recorrido o juiz pedirá um laudo médico comprovando as necessidades físicas e mentais do usuário de drogas, e independente da opinião do adicto a internação vem acontecer. 

 

Sinais que indicam a internação compulsória

 

Antes de continuar a leitura, é importante ressaltarmos que a internação compulsória é um procedimento invasivo, caso o usuário de drogas seja contra o procedimento. A internação compulsória é uma internação específica para casos graves, acompanhe a leitura e veja os sinais para recorrer a internação: 

  • Comportamento agressivo: A falta ou o excesso do produto induz para que uma pessoa se torne agressiva e inconsequente, despertando a preocupação por quem esteja a sua volta. 
  • Ações suicidas: Além de cometer ações inconsequentes a uma pessoa, o usuário de drogas pode desenvolver um comportamento suicida consigo mesmo. 
  • Furtos e roubos: O usuário de drogas está fora de si, comete furtos, roubos e até entra para o narcotráfico com o intuito de consumir o produto químico. 
  • Comportamento incontrolável: Suas ações se tornam impulsivas e ninguém conseguirá controlá-lo, exceto por meio de uma intervenção médica. 
  • Dias fora de casa ou até chega a morar nas ruas: O uso compulsivo faz com que uma pessoa opte por morar nas ruas. 

 

Como acontece a internação compulsória?

 

Após o procedimento ser aceito pelo juiz responsável, o resgate vem acontecer com o auxílio de uma ambulância. Geralmente o usuário de drogas não aceita o procedimento, e o seu estado de dependência química está realmente grave. O que leva o usuário de drogas a não aceitar a internação? De acordo com especialistas da área da saúde, o adicto não aceita o procedimento pois não consegue imaginar uma vida sem o produto químico. 

Pensamentos como este dificulta o procedimento, fazendo com que o resgate seja complicado. Durante o procedimento o usuário de drogas pode tentar fugir e cometer ações impulsivas, a forma pelo qual o procedimento acontece é totalmente invasivo, todavia, necessário antes que provoque a morte. Após a aprovação judicial da internação o procedimento deve acontecer, mesmo que os familiares desistam de recorrer a internação. 

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Quanto tempo demora para realizar a internação compulsória?

 

A internação compulsória é uma internação burocrática, todo o procedimento pode levar meses até ser aceito. O suporte financeiro é todo custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser bastante concorrido. A internação compulsória tem curto período na internação, podendo durar apenas 3 meses, o que é muito diferente da internação voluntária e involuntária. O período correto para realizar a reabilitação do adicto deve ser definido por um médico especialista no assunto, podendo chegar a 6 meses, 1 ano ou até mais. 

Para cada caso um procedimento específico, é importante levar em consideração o grau de dependência e os problemas psíquicos que foram desenvolvidos em decorrer ao uso. Apenas um médico especialista da área da saúde deve determinar a internação. Você deve estar se perguntando, mas porque a internação compulsória dura apenas 3 meses? Como foi descrito acima, o procedimento é muito concorrido e há uma fila significativa na espera. 

 

Com a internação compulsória o paciente pode receber visita? 

 

O paciente pode sim receber visitas, é necessário que os familiares se informem da grade de visita. Além do mais, é importante que o paciente tenha apoio familiar durante o processo. A família será uma força para que o adicto queira se recuperar, além de ajudar o paciente a aceitar o processo terapêutico. Mostrar apoio, compreensão e conforto contribui para que a internação aconteça da melhor forma possível. 

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Internação compulsória e internação involuntária: Qual é a diferença?

 

Muitas pessoas confundem a internação compulsória e a internação involuntária, todavia, há diferenças significativas no processo terapêutico. Ambas as internações podem ser confundidas pois são autorizadas por lei sem o consentimento do próprio indivíduo. Para que você entenda da melhor forma a diferença entre ambas, entenda:

  • Internação involuntária: Não consentida pelo adicto e sim pelos familiares, a internação acontece de imediato por meio da assinatura do familiar de primeiro grau e através de uma comprovação financeira para custear toda a internação.  
  • Internação compulsória: Independente se a internação for consentida ou não, o procedimento vem acontecer por meio de uma ordem judicial e um laudo médico. A internação tem uma duração de apenas 3 meses e todo o custo financeiro é direcionado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Por que a família é importante no tratamento contra a dependência química?

 

O tratamento contra a dependência química independente de ser consentida ou não, sempre será um procedimento delicado por quem passa. O organismo do paciente está totalmente acostumado com o produto, e fazer a retirada causa graves crises de abstinência. Isso aumenta a agressividade, nervosismo e até depressão, você sabia disso? Seja por drogas lícitas e ilícitas, toda substância química que é capaz de alterar o Sistema Nervoso Central (SNC) provoca tais sentimentos.

A recuperação do paciente exige um conjunto de processos, e para que isso aconteça da melhor forma possível, o ciclo familiar tem grande relevância para estimular a reabilitação do adicto na sociedade. Família quer dizer apoio, compreensão, ajuda e auxílio por parte de quem convive, independente de qual seja a situação, a família tem o papel de ajudar quem precisa. O descaso dos familiares durante a internação dificulta o processo de reabilitação do adicto na sociedade, isso pode causar uma revolta ao paciente. Entenda que a união durante a internação, e após o processo terapêutico é de extrema importância para fazer com que o adicto não volte a ter recaídas. 

 

Como funciona o tratamento contra a dependência química por meio da internação compulsória?

 

Independente da internação voluntária, involuntária e compulsória, o processo terapêutico acontece da mesma forma. O que irá mudar é o período de cada internação, acompanhe o passo a passo no tratamento contra a dependência química:

  • Avaliação médica: Ficha técnica para definir todo o tratamento, o intuito é individualizar e humanizar cada internação. 
  • Desintoxicação: Retirada de toda e qualquer substância química no corpo, com o suporte de medicações, reeducação alimentar e a prática de atividades físicas. 
  • Ressocialização: Terapias comportamentais individuais ou em grupos, o objetivo é fazer a conscientização do uso de drogas, além de desenvolver técnicas para evitar recaídas.

 

As vantagens de realizar uma internação compulsória

 

Antes de apontarmos os benefícios de realizar a internação compulsória, saiba que os especialistas da área da saúde recomentam a internação voluntária. Afinal, porque a internação voluntária é a melhor forma?  É a melhor forma pois o tratamento acontece de forma consentida, por mais que tenha desafios o paciente deseja se libertar do consumo compulsivo do produto, e então a internação estará a seu favor. Para cada caso um procedimento diferente, veja os benefícios de procurar uma internação compulsória:

  • Evita uma possível morte;
  • Se mantem distante de amizades negativas;
  • Ajuda a controlar seus impulsos;
  • Desenvolve técnicas para evitar o uso compulsivo do produto.

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Recorrendo a internação compulsória

 

Se você sente dúvidas sobre a internação compulsória e como recorrer ao procedimento, entre em contato com nossa clínica de reabilitação. Antes de buscar o procedimento, estude bastante sobre a internação e ajude quem precisa a sair da dependência química. A internação é a única forma para evitar uma possível morte, o uso de drogas provoca o falecimento de 500 mil pessoas anualmente, ajude quem precisa!


 

 

 

 

 

 

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